Conscienciologia
A neociência Conscienciologia se dedica ao estudo da consciência, também denominada de individualidade, eu, ego, self.
A Conscienciologia transcende a abordagem materialista das linhas científicas convencionais, propondo o desafio teórico e prático (teático) de percepção e análise da realidade íntima sob neoperspectiva racional, técnica, abrangente e universalista.
Esta transcendência se faz necessária devido ao extenso rol de fenômenos parapsíquicos ainda não explicados satisfatoriamente pelo paradigma newtoniano-cartesiano-mecanicista, a exemplo da experiência fora-do-corpo, da experiência de quase-morte (EQM), da telepatia, da lembrança de vidas passadas, da clarividência, dentre outros fenômenos extrassensoriais.
O paradigma científico vigente tem se mostrado incompleto quanto ao estudo da consciência e suas manifestações. Portanto, é razoável que este modelo seja refutado e quando necessário substituído por uma alternativa mais ampla.
Neste contexto, surge a Conscienciologia, proposta pelo médico, odontólogo, lexicógrafo e pesquisador brasileiro independente Waldo Vieira (1932 – 2015).
A Conscienciologia se aprofunda no estudo da consciência embasada nos alicerces do Paradigma Consciencial, sendo este a teoria-líder ou a base filosófica da Conscienciologia.
De acordo com o Paradigma Consciencial, a consciência não é subproduto cerebral, não está adstrita ao corpo físico, e, portanto, subsiste após a morte biológica.
Esta abordagem considera cinco pilares: holossoma, projeção consciencial, bioenergética, multidimensionalidade e multiexistencialidade.
I. Holossoma. A consciência não se limita ao corpo humano, visível e concreto. Ela é constituída de um conjunto (holo) de corpos ou veículos (somas) nos quais se manifesta, sendo estes:
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Soma: corpo físico, biológico, material. É o veículo nativo da dimensão intrafísica, o mais rústico.
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Energossoma: corpo energético, específico a cada consciência, composto por inúmeros chacras.
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Psicossoma: corpo das emoções, também denominado por outras linhas de conhecimento como alma, perispírito ou corpo astral.
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Mentalsoma: corpo mental, do discernimento, das ideias.
II. Projeção consciencial. A descoincidência do psicossoma do corpo físico é também conhecida pelo fenômeno da projeção consciencial ou viagem astral, sendo este relatado desde tempos imemoriais, e registrado de maneira ampla e universal em todas as culturas e sociedades. Traduz-se pela manifestação da consciência fora do corpo físico apresentando-se em outra dimensão, a extrafísica. É fenômeno autocomprobatório único e singular, demonstrando para o autopesquisador a existência após a morte e a interação com outras dimensões além da intrafísica.
III. Bioenergética. Uma das tarefas primordiais da Conscienciologia
é esclarecer quanto à realidade bioenergética e ensinar técnicas que levem ao domínio das energias, evitando intoxicações desnecessárias nos contatos cotidianos, de modo a tornar as inter-relações conscienciais mais profícuas e sadias.
IV. Multidimensionalidade. A vivência e a conexão com múltiplas dimensões por meio da autoparaperceptibilidade (percepções extrassensoriais), caracterizam o pilar da multidimensionalidade.
As dimensões variam de acordo com o padrão de pensamentos, sentimentos e energias (pensenes) emitidos pelas consciências.
V. Multiexistencialidade. A continuidade existencial em múltiplas vidas humanas, anteriores e posteriores à atual caracteriza o pilar da multiexistencialidade. As experiências e aprendizados hauridos das vidas prévias e nos períodos entre vidas (intermissivos) conjugam-se a fim de constituir a essência da personalidade.
Princípio da Descrença
A neociência Conscienciologia propõe o megadesafio do Princípio da Descrença, no qual o pesquisador se recusa a aceitar qualquer conceito de modo apriorista, dogmático, sem demonstração prática ou reflexão demorada.
Sob esta proposição, a Conscienciologia demarca a sua diferenciação de outros sistemas de ideias ou linhas do conhecimento convencionais, a exemplo das religiões, crenças e misticismos em geral baseados na fé hermética.
Não existem verdades absolutas perante a consciência. Todo conhecimento tende a evoluir, a avançar. Tudo o que envolve o estudo da consciência é passível de pesquisas e discussões, constituindo-se as verdades relativas de ponta (verpons).
Nas dependências das Instituições Conscienciocêntricas (ICs), destinadas aos estudos e pesquisas conscienciológicas, pode-se verificar a exposição clara e transparente da seguinte mensagem: “Não acredite em nada, nem mesmo nas informações fornecidas por esta instituição. O inteligente é fazer pesquisas pessoais, repetidas e autocríticas sobre os temas sob análise”.
O incentivo é que todos acionem intencionalmente a própria lucidez, racionalidade e autodiscernimento na análise de temas diversos, muitos destes abordados outrora por diversas linhas de conhecimento, ousando experimentar neovivências autocomprovadoras da própria realidade consciencial.
*Crédito das imagens: IIPC e CEAEC
As atividades da OIC não substituem nem eliminam possíveis necessidades médicas ou psicológicas que se apresentem. Recomendamos, sempre que se mostre necessário, a procura de profissionais devidamente credenciados nas áreas de saúde pelos órgãos oficiais, aptos aos atendimentos específicos, não indicando nominativamente qualquer especialista.